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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

História em Quadrinhos nas Escolas


O governo brasileiro dobrou o número de histórias em quadrinhos na lista do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola), publicada esta semana no Diário Oficial. As HQs selecionadas pularam de 12 para 24 títulos. Cada título escolhido terá uma tiragem impressa de 30 mil exemplares, distribuídos em bibliotecas escolares de todo o país. Entre os clássicos, a nova relação faz algumas substituições nas HQs. Sai Machado de Assis, presente nas listas dos últimos anos, para dar lugar a “O Guarani”, de José de Alencar, que terá duas versões no PNBE 2011 (pelas editoras Ática e Cortez), e a uma adaptação do ótimo “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo (também pela Ática).
A surpresa é a inclusão do gênero de super-heróis:“Demolidor: O Homem sem Medo”, de Frank Miller (publicado pela Panini), “Asterios Polyp”de John Romita Jr., HQ brasileira de Danilo Beyruth, o fabuloso ‘Persépolis’, da iraniana Marjane Satrapi”, “Bidu – 25 Anos” e “MSP 50 - Maurício de Sousa por 50 Artistas”, ambas sobre o universo da Mônica, e “Zoo”, do também brasileiro Nestablo Ramos (editada pela HQM).
A linguagem HQ é unanimidade no gosto de crianças e adolescentes estudantes; Há algum tempo, as escolas públicas vem distribuindo a alunos do ensino médio, nas escolas estaduais bimestralmente, títulos clássicos visando principalmente a preparação o vestibular; Entretanto, dentro das escolar, o que vi foi muitos desses livros jogados nos latões de lixo, ou quando “chegam em casa”, são guardados em algum armário.

A escola tem o dever de despertar o gosto pela leitura e a História em Quadrinhos é uma ferramenta que pode ajudar afluir de uma forma clara e direta os conteúdo obrigatórios do currículo nacional. A quadrinização dos principais clássicos, da Historia do Brasil, História Geral, e de vários conteúdos pedagógicos seria mais uma forma de “alcançar” de forma leve e agradável a disseminação do conhecimento.

Um comentário:

  1. Muito legal este lance de dotar escolas com gibitecas. Sem contar que há centenas de temas do "Lado B" da História do Brasil que são ótimas fontes para os quadrinistas. Cutuca o Ermitão, aí, Aninha!

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