A Comissão Especial da Câmara dos Deputados
vota hoje, às 14h30, o projeto de lei 7672, que proíbe os pais de baterem nos filhos,
popularmente conhecida como "Lei da Palmada".
Na
polêmica discussão em torno do Projeto não há unanimidade. Enquanto alguns são contra a palmada, mesmo quando classificada como “educativa”,
outros são determinantemente a
favor.
Ao longo do ano, especialistas e mães debatera
para esclarecer o assunto. Embora o "tapa na bunda" seja prática comum, não é a única maneira de impor limite
a criança; Por isso, a maioria dos
psicólogos e pedagogos defende a punição dos pais que agredirem fisicamente os filhos.
Em meio à discussão no
Brasil, um caso nos Estados Unidos ganhou projeção. A filha do juiz William Adams, postou
um vídeo no Youtube em que aparece sendo espancada pelo pai. A notícia levou à
reflexão quando a pancada passa dos limites? Um pai de cabeça quente é capaz de
enxergar esta linha?
A acusação da
americana Hillary Adams ao pai, o juiz da vara da família por tê-la agredido repetidas vezes com um cinto ao puni-la por
desobediência (ao baixar da internet músicas e vídeos), coloca palmadas e os
puxões de orelha em xeque: como definir a linha que separa o propósito
educacional dos maus-tratos?
A violência doméstica é um problema universal que atinge
milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e
dissimuladamente.Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma
obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico.
Segundo
o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de
morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões provém do
ambiente doméstico. A Unicef estima que, diariamente, 18 mil crianças e
adolescentes sejam espancados no Brasil. Os acidentes e as violências
domésticas provocam 64,4% das mortes de crianças e adolescentes.
Fonte: Portal IG
