Escritora Imortal Lygia Fagundes Telles homenageada na UBE
Ler sempre foi meu Hobby. Sonho realizado é estar no mesmo evento, que a escritora Lygia Fagundes Telles (representando a Academia Brasileira de Letras).
O evento aconteceu no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, na posse da nova diretoria da (UBE) União Brasileira de Escritores.
Na sala Vladmir Herzog, tive o prazer de conhecer Audálio Dantas, jornalista e escritor, presidente do Sindicato dos Jornalistas, na época do assassinato de Herzog pelo regime militar, e lendário militante pelos direitos da classe.
Também tive o privilegio de conhecer o Escritor, Jornalista e Advogado Djalma Allegro, que espero ter a oportunidade e o prazer de conversar um bocadinho mais...
O evento aconteceu no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, na posse da nova diretoria da (UBE) União Brasileira de Escritores.
Na sala Vladmir Herzog, tive o prazer de conhecer Audálio Dantas, jornalista e escritor, presidente do Sindicato dos Jornalistas, na época do assassinato de Herzog pelo regime militar, e lendário militante pelos direitos da classe.
Também tive o privilegio de conhecer o Escritor, Jornalista e Advogado Djalma Allegro, que espero ter a oportunidade e o prazer de conversar um bocadinho mais...
Audalio Dantas, Djalma Allegro e David da Silva
Agradeço tambem a oportunidade de compartilhar esse momento inesquecivel ao meu grande amigo Jornalista David da Silva e ao meu companheiro de "copo e de cruz" Anderson Siqueira. Nesta mesma noite, um pouco distante de meu ofício, ouvi uma poesia, lida pelo Presidente Joaquim Maria Botelho, que me fez não só retomar a minha paixão, como modestamente ensaiar esse blog.
Reproduzo aqui a poesia de Ruth Guimarães, com os mais sinceros agradecimentos de ter cumprido seu papel, tocar a minha alma.
"Para quê e para quem escrevo?
Indago de mim mesma e encontro numerosas respostas, possivelmente nenhuma correta.
Para obter honra e glória? Para dizer tudo o que penso? Para me aproximar do semelhante? Para tentar derrubar o muro que separa um ser de outro ser?
Para aprender o sortilégio da vida, que, de outro modo, não alcanço?
Para justificar esta minha existência?
Para deixar impressos no mundo os traços da minha passagem?
Então, será para mim mesma que escrevo?
Ah! Eu conto histórias para quem nada exige, e para quem nada tem.
Para aqueles que conheço: os ingênuos, os pobres, os ignaros, sem erudição nem filosofias.
Sou um deles. Participo do seu mistério.
Essa é a única humanidade disponível para mim.
Quem me dera escrevesse com suficiente profundeza, mas claramente e simplesmente, para ser entendida pelos simples e ser o porta-voz dos seus anseios.
Meu temário são as acontecências sem eco no mundo, mas que ajudam a explicar a vida e seus segredos, que talvez possam conter a alma imortal de cada um, seja do rústico, seja do letrado, com suas virtudes essenciais.
Não realizo o alcance do meu clamor, como não reconheço, fora de mim, gravada, a minha própria voz.
Ela me parece feia, inexpressiva, não a reconheço, não é a que escuto com a garganta, minha, em mim, nas profundezas do ser.
Falta-me distância, falta-me perspectiva.
Depois que escrevo, passo a limpo.
Depois de pronto o texto, para ser publicado, dado à luz, não o perfilho mais.
Fora de mim, não tem já aquela quente singularidade do instante em que eu o concebia e gestava, em paixão e silêncio.
Não significa sequer o quanto vivo a vida, nem quanto a amo.
Escreverei, hoje, para hoje? Que é quanto dura uma crônica de jornal? Para amanhã?
Para daqui a um ano? Para daqui a uma década, que é quanto dura – quem sabe? –um livro? Não sei. Realmente não sei.
Continuo tecendo o meu casulo.
Em meus textos, onde estou?
Do que dou testemunho, certamente, é que eu estava mesmo aqui, enquanto os escrevia."
Olá!!!
ResponderExcluirComeçou muito bem !!!
Vou acompanhar hein!
Bjaunzão
Gui (primo).
Eu tbem achei
ResponderExcluirContinue
bjs
Regiane
Legal, Ana Paula, vc ter decidido botar o pé na estrada, ou como se diz modernamente: botar os dedos nessa infovia.
ResponderExcluirTeu blog está agradável, confortável para os olhos, e certamente alegrará a alma dos amantes das boas palavras.
Beijo!
David da Silva
Prezada Ana Paula:
ResponderExcluirVi o blog, simpático e gracioso. Obrigado pelo destaque à minha mãe.
Fico contente com que nossa cerimônia tenha despertado tanto entusiasmo em você. Só por isso já valeu a pena ter organizado aquele encontro.
Um grande abraço
Joaquim Maria
Presidente da União Brasileira de Escritores