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terça-feira, 1 de junho de 2010

As mazelas da educação paulista

Desde de 2008, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, implantou o Processo Seletivo para a contratação temporária de docentes para a rede estadual de ensino.
Após muitas discussões e resultados insatisfatórios de profissionais (alguns há anos atuantes na rede), a APEOESP, Sindicato dos professores do estado de Sao Paulo conseguiu anular o Processo Seletivo, alegando vazamento de informações das provas, que foram desenvolvidas pela própria Secretaria Estadual de Ensino.
O estado, se viu obrigado a atribuir aulas aos mesmo profissionais que zeraram no processo, preterindo os candidatos melhores avaliados com menor tempo de serviço.
A grande ironia, é que esses professores (ha muitos anos em caráter temporário e com maior pontuação) após a atribuiçao, e pedem licença ou afastamento, e no final, outro temporário é chamado, como eventual, resultando em dois, as vezes até três funcionários recebendo pela mesma aula!

Em 2009, o Processo Seletivo, foi aplicado pela Vunesp, entretanto, o número de classificados foi inferior ao número de vagas. Em 24/05/2010 foi divulgado no Diário Oficial poderão se inscrever para essas vagas em aberto docentes que não fizeram a prova, e até mesmo, os que não foram aprovados.
Segundo o Governador Alberto Goldman, não tem concursado suficiente: "Não podemos deixar a sala de aula sem professor, somos obrigados a procurar fora. Pior seria não ter nenhum professor.”
O Ministério da Educação, tem a intenção de criar o Exame Nacional Para professores que pretendem ingressar na rede pública - municipais e estaduais- e utilizarão a nota para a seleção. Entretanto, os profissionais que já estão inseridos na rede, que comprovadamente tiveram aproveitamento insuficiente (pelas provas aplicadas em 2008/2009), poderão ficar tranqüilos, e terão garantido sua permanência na rede.

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